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segunda-feira, 22 de setembro de 2025

TEATRO MUNICIPAL??

 


 

     Há mais de 30 anos que venho clamando por um teatro de bolso na cidade de Macapá e sobre esse tema, já escrevi vários artigos ao longo de mais de três décadas. Sob o eclipse lunar do dia 08, e o nascer do sol nas manhãs de setembro, foi inaugurado nesta sexta-feira, 19/09/2025, o Teatro Municipal de Macapá. Há alguns meses atrás eu havia escrito: “em breve teremos mais um espaço teatral na cidade, desta vez o Teatro Municipal de Macapá, o qual está sendo concluído e está situado na convergência da Avenida FAB e Rua Cândido Mendes, no centro da cidade. Este edifício teatral possui 358 lugares. ”  Mas, isso já é passado, tendo em vista que o fato foi concretizado pela Prefeitura Municipal de Macapá.

     Na realidade, a inauguração desse edifício teatral, nos remete a perspectivas profícuas futuras, para a classe teatral, não só do município, como também, do Estado do Amapá. Este prédio reflete demasiada motivação para os artistas das artes cênicas e para muitos jovens que na atualidade estão seguindo o caminho das artes, e se faz extremamente necessário, tendo em vista que a cidade já possui cursos superiores, de teatro, música e artes visuais. E o teatro por ser uma arte de grupo, envolve todos os gêneros artísticos. Sabe-se que o projeto foi colocado no papel e seu edifício já foi concretizado, portanto, resta saber como será a política cultural de administração do mesmo.

     Acredito que seja uma administração que propicie o acesso aos mais diversificados grupos que trabalham com artes cênicas em nossa Estado. Uma política cultural que motive também a criação de novos grupos de teatro, principalmente nas escolas da rede municipal de ensino, visto que é principalmente na escola que surge o novo cidadão. Tais encaminhamentos viriam a dar cara nova às artes cênicas em nosso município, cativando os jovens, criando uma nova mentalidade e contribuindo para o desenvolvimento sócio cultural de nossa sociedade. Sem esquecer, que os órgãos de cultura em nível federal, estadual e municipal, deveriam contribuir com projetos voltados para o desenvolvimento das artes cênicas como um todo, em nosso Estado.

     No entanto, ouvi em conversas com colegas da área das artes cênicas um fervoroso debate que surgiu recentemente com o seguinte tema: qual nome teria o referido edifício teatral? Ora! Diante dessa questão, relaciono aqui, abundantes nomes de pessoas que dedicaram suas vidas ao teatro amapaense: Prof. Guilherme Jarbas; Expedito Cunha Ferro, o famoso 91; Aracy Miranda de Mont’Alverne, Honorinha Banhos, Professora Risalva Amaral, Profa. Zaide Soledade, Prof. Antônio Munhoz, Profa. Creusa Bordalo, Mário Quirino, Deusarina Souza, Amélia Borges, Areolina Moraes, Oseas Marques, Cláudio Faria.

     Seguindo esta sequência, teríamos: Papaléo Paes, Reinaldo Coelho, Jorge Chaves, Mário Chaves, Alberto Chaves, Raimundo Barata, Elizete Aymoré, Araújo Filho, Ida Aymoré, Vilela Monteiro, Nazí Gomes, Ivaldo Veras, Ester Virgulino. Hilkias Araújo, Hodias Araújo, Consolação Côrte, Bi Trindade, Carlos Lobato, Nazaré Trindade, Eduardo Canto, Juvenal Canto, Osvaldo Simões, Álvaro Braga, Sebástian Campos, Carlos Lima, Mestre Guiga, entre outros. Mas, frente à tantas dúvidas, preferiria que o referido prédio fosse denominado de TEATRO MUNICIPAL DE MACAPÁ, que além de dar maior credibilidade, conota universalidade, globalidade, coletividade, e eleva o nome do município, revelando sua preocupação com a cultura local. Em relação às homenagens, as mesmas, poderiam ser distribuídas nas próprias salas do complexo do edifício. Isto sim! Cada sala poderia ser identificada em homenagem àqueles que doaram a vida em prol do teatro do amapaense.

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