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terça-feira, 24 de dezembro de 2019

FELIZ NATAL




          O maior desejo de todas as pessoas é saber da conquista de seus objetivos, de seus desejos, de sua vida. O Natal nos traz muita alegria a cada final de ano. É um ótimo momento de reflexão sobre um pequeno espaço de tempo que passou, ou seja, pelo qual nós passamos com vida, ilesos. Esse tempo refere-se ao espaço de praticamente 365 dias consecutivos, ou seja, um ano.
     Apesar da violência que há na sociedade moderna, é extremamente importante saber que ainda estamos vivos, esse, acredito eu, já é um grande passo para nossas comemorações de final de ano. E se pensarmos naqueles que ficaram pelo caminho do nosso cotidiano estressante, vamos nos dar conta de que muitos fatos aconteceram nesses tempos, no mundo, em nosso país, em nosso Estado e em nossa cidade.
    Sem esquecer as modificações que aconteceram interiormente com nós mesmos. Às vezes algum problema de saúde, questões profissionais e tantos momentos difíceis que passamos. Mas, também foi um tempo em que nos trouxe muitas alegrias.  Alegria de ter lançado livros, alegria de ver o filho ser aprovado na escola, alegria de estar vivendo momentos felizes com quem se ama.
     O Natal é uma festa comemorada em todo o mundo; quantos de nós está falando a mesma língua: FELIZ NATAL, FELIZ NAVIDADE, JOYEUX NÖEL, MERRY CHRISTMAS, são alguns dos recados mais difundidos neste natal em todo o mundo. E assim vamos nos confraternizando, cada país do seu modo, cada povo de acordo com suas crenças e suas culturas.
     Natal significa nascimento, nascimento de Jesus que tanto batalhou para a igualdade do povo do seu tempo. Verdadeiro revolucionário de sua época. E hoje e sempre comemoramos em função deste símbolo de ser humano.
     Todo natal nos traz esperança de um mundo melhor, de alegria, de união entre os povos. Refletimos sempre para o bem da humanidade. Como é bonito todos juntos com suas famílias, revendo uns aos outros, pessoas que há tempo não mais havíamos visto, tudo isto faz parte do semblante natalino.
     Sabemos que hoje os meios tecnológicos como as redes sociais em muito contribuem para uma aproximação das pessoas, mas, ainda deixa um vazio em relação à vida presencial quando você toca e abraço seu amigo ou amiga de tempos antanho. É a vida...! É a vida...! É a vida...! Desejo a todos que conheço e aos que não tive a oportunidade ainda de conhecer, tudo de bom neste natal, muita saúde, paz e  que tenhas conquistado seus objetivos neste ano que está terminando. Para todos UM FELIZ NATAL.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

TITULARES DA UNIFAP



     Em 2020 a Universidade Federal do Amapá completará 30 anos de fundação. Neste caminhar, a instituição conseguiu dar um salto gigantesco no que diz respeito aos mais diversos aspectos como: criação de novos cursos de graduação; criação de cursos de mestrado e doutorado; ampliação física e construção de vários edifícios.
     No ano de 1994 estive aqui pela primeira vez para realizar o segundo concurso da Unifap, que aconteceu em novembro daquele ano. Quem, como eu, chegou aqui no ano de 1995 quando nossa instituição possuía apenas 2.800 alunos com não mais do que 6 prédios, não tem ideia do progresso dessa universidade nesses últimos 30 anos. A Unifap conta hoje com vários convênios, vários cursos de pós-graduação além de convênios internacionais.
     Fui um dos primeiros professores que se reuniu com prefeitos do interior com a intenção da implantação dos campi nessas cidades. Isso se deu lá pelos idos de 1997, quando surgiu a ideia de socializar nossa instituição com algumas cidades do interior do Estado. Em função disso, temos hoje o Campus de Santana; Campus Binacional do Oiapoque; Campos de Mazagão e Campus de Laranjal do Jarí, entre outros que ainda não houve a oportunidade de implantá-los como o de Amapá.
     Também fiz parte do primeiro grupo de professores que decidiu se qualificar, realizando pós-graduação, sem a mínima condição, principalmente de política para se qualificar que na época não havia em nossa instituição. Além de minha pessoa, outros professores também foram pioneiros nessa batalha, como Prof. Dr. Tostes; Prof. Dr. Ricardo Ângelo; Prof. Dr. José Maria, entre outros.
     É certo que a Unifap vem crescendo em todos os níveis; vem inclusive formando um grupo seleto de professores titulares. Esta é a titulação mais elevada da carreira docente universitária, que é quando o professor se torna autoridade máxima na sua área de pesquisa, dentro da instituição.
     Nesse caminhar, durante sua primeira década tivemos de passagem por aqui, de dois professores titulares: Isamu Kanzaki e João Renôr, sendo que este último também foi, por um período, Reitor da Unifap. Fora isso, até este ano de 2019, tínhamos como titulares os professores José Carlos Tavares (Curso de Farmácia) e Julieta Bramorski (Curso de Biologia); os referidos professores ascenderam ao posto em função de concurso. Foi neste ano de 2019 que este quadro aumentou consideravelmente; em agosto foi a vez do Prof. Jadson Porto (Curso de Arquitetura e Urbanismo); em setembro, este colunista que vos escreve, e ainda a Profa. Rosemary Ferreira (Enfermagem); esses três últimos apresentarem memorial acadêmico, e para encerrar o ano tivemos na última segunda feira, a passagem da Profa. Simone Garcia (Curso de História) que para galgar ao posto de professora titular, apresentou uma tese inédita. Portanto a Unifap entrará o ano de 2020 com um grupo de seis professores titulares.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

O RÁDIO TEATRO


                              
     Com o intuito de dotar a cidade de Macapá de um meio de divulgação das ações do próprio governo, Janary Nunes inaugura um serviço de autofalantes em 25 de fevereiro de 1945. Justamente, esse serviço de autofalantes se tornaria na futura na Rádio Difusora de Macapá; inaugurando-a em 23 de julho de 1946. A referida difusora que nos dias atuais ainda continua em funcionamento, em muito contribuiu com a cultura e o teatro no Amapá, levando-se em consideração duas questões primordiais: a primeira foi o fato de a mesma ter aberto programação para radionovelas, o que consequentemente, deu início ao rádio teatro em nosso Estado; outro fator preponderante foi a construção de um pequeno palco com plateia para cem pessoas que foi construído em seu espaço físico.
     Certamente, o projeto do radio teatro no âmbito da Rádio Difusora de Macapá, motivou e abriu espaço para atores, atrizes e diretores, em função da gravação dessas radionovelas, enquanto que, por outro lado, o palco que havia no complexo da referida rádio, tanto servia como espaço para produção de programas de auditório, como também como espaço para ensaio e apresentações de peças teatrais dos produtores locais. Professor Guilherme Jarbas nos fala sobre este assunto: “Nós tínhamos na Rádio difusora de Macapá o rádio teatro e tinha um profissional chamado Reinaldo Farah e mais dois irmãos que foram contratados pelo governo do Território para trabalhar a radiodifusão dessas peças teatrais”.
     A Rádio Difusora de Macapá foi inaugurada num momento áureo do Território Federal do Amapá, com boa estrutura física, segundo o professor Rostan Martins: “O prédio da RDM tinha ambientes principais como: estúdio de locução; discoteca; sala de controle de som; auditório com capacidade para 100 pessoas, com palco, onde se apresentaram seresteiros, programas dos radialistas pioneiros, como o Clube do Guri, a apresentações de radionovelas.”
     Com a inauguração da Rádio Difusora de Macapá em 23 de julho de 1946; com o início das atividades pedagógicas da Escola Barão do Rio Branco em 13 de setembro de 1946 e ainda com os eventos e apresentações de artistas que passaram a acontecer no Cine Teatro Territorial a partir de 1948, tendo-se por outro lado a constante urbanização da Praça do Barão, acredita-se que esses fatores transformaram aquela área geográfica num point cultural da cidade de Macapá entre os anos 40 e 50 do século XX. É em função desses fatores que no final da década de 1940 se inicia um forte movimento cultural no âmbito do Estado do Amapá.
     Portanto, naquela área urbana vamos observar um complexo do mais avançado progresso para aquele período na cidade de Macapá. Ali tínhamos a primeira escola de Macapá; o primeiro cinema da cidade; o primeiro teatro moderno para a época; a primeira estação de rádio; um imenso hotel, e a partir de 1950 uma imensa praça totalmente urbanizada. Sem sombra de dúvidas, passou a ser o centro cultural da cidade.