Com o intuito de dotar a cidade de Macapá
de um meio de divulgação, o governo Janary Nunes inaugura um serviço de
autofalantes em 25 de fevereiro de 1945. Justamente, esse serviço de
autofalantes se tornaria a futura Rádio Difusora de Macapá; inaugurando-a em 23
de julho de 1946. A referida difusora que nos dias atuais ainda continua em
funcionamento, em muito contribuiu com a cultura e o teatro no Amapá,
levando-se em consideração duas questões primordiais: a primeira foi o fato de
a mesma ter aberto programação para radionovelas, o que consequentemente, deu
início ao rádio teatro em nosso Estado; outro fator preponderante foi a
construção de um pequeno palco com plateia para cem pessoas que foi construído
em seu espaço físico.
Certamente, o projeto do rádio teatro no
âmbito da Rádio Difusora de Macapá, motivou e abriu espaço para atores, atrizes
e diretores, em função da gravação dessas radionovelas, enquanto que, por outro
lado, o palco que havia no complexo da referida rádio, tanto servia como espaço
para produção de programas de auditório, e também como espaço para ensaio e
apresentações de peças teatrais dos produtores locais. O saudoso professor
Guilherme Jarbas nos falou sobre este assunto: Nós tínhamos na Rádio difusora de Macapá o rádio teatro e tinha um
profissional chamado Reinaldo Farah e mais dois irmãos que foram contratados
pelo governo do Território para trabalhar a radiodifusão dessas peças teatrais.
A Rádio Difusora de Macapá foi inaugurada
num momento áureo do Território Federal do Amapá, com boa estrutura física,
como afirma o ex-diretor e professor Rostan Martins: O prédio da RDM tinha ambientes principais como: estúdio de locução;
discoteca; sala de controle de som; auditório com capacidade para 100 pessoas,
com palco, onde se apresentaram seresteiros, programas dos radialistas
pioneiros, como o Clube do Guri, a apresentações de radionovelas.
Com a inauguração da Rádio Difusora de
Macapá em 23 de julho de 1946; com o início das atividades pedagógicas da
Escola Barão do Rio Branco em 13 de setembro de 1946 e ainda com os eventos e
apresentações de artistas que passaram a acontecer no Cine Teatro Territorial a
partir de 1948, tendo-se por outro lado a constante urbanização da Praça do
Barão, acredita-se que esses fatores transformaram aquela área geográfica num
point cultural da cidade de Macapá entre os anos 40 e 50 do século XX. É em
função desses fatores que no final da década de 1940 se inicia um forte
movimento cultural no âmbito do Estado do Amapá.
Portanto, naquela área urbana vamos
observar um complexo urbanístico do mais avançado progresso para aquele período
na cidade de Macapá. Ali tínhamos a primeira escola de Macapá; o primeiro cinema
da cidade; o primeiro teatro moderno para a época; a primeira estação de rádio;
um imenso hotel, e a partir de 1950 uma grande praça totalmente urbanizada. Sem
sombra de dúvidas, passou a ser o centro cultural da cidade.
RÁDIO
DIFUSORA
Com o intuito de dotar a cidade de Macapá
de um meio de divulgação, o governo Janary Nunes inaugura um serviço de
autofalantes em 25 de fevereiro de 1945. Justamente, esse serviço de
autofalantes se tornaria a futura Rádio Difusora de Macapá; inaugurando-a em 23
de julho de 1946. A referida difusora que nos dias atuais ainda continua em
funcionamento, em muito contribuiu com a cultura e o teatro no Amapá,
levando-se em consideração duas questões primordiais: a primeira foi o fato de
a mesma ter aberto programação para radionovelas, o que consequentemente, deu
início ao rádio teatro em nosso Estado; outro fator preponderante foi a
construção de um pequeno palco com plateia para cem pessoas que foi construído
em seu espaço físico.
Certamente, o projeto do rádio teatro no
âmbito da Rádio Difusora de Macapá, motivou e abriu espaço para atores, atrizes
e diretores, em função da gravação dessas radionovelas, enquanto que, por outro
lado, o palco que havia no complexo da referida rádio, tanto servia como espaço
para produção de programas de auditório, e também como espaço para ensaio e
apresentações de peças teatrais dos produtores locais. O saudoso professor
Guilherme Jarbas nos falou sobre este assunto: Nós tínhamos na Rádio difusora de Macapá o rádio teatro e tinha um
profissional chamado Reinaldo Farah e mais dois irmãos que foram contratados
pelo governo do Território para trabalhar a radiodifusão dessas peças teatrais.
A Rádio Difusora de Macapá foi inaugurada
num momento áureo do Território Federal do Amapá, com boa estrutura física,
como afirma o ex-diretor e professor Rostan Martins: O prédio da RDM tinha ambientes principais como: estúdio de locução;
discoteca; sala de controle de som; auditório com capacidade para 100 pessoas,
com palco, onde se apresentaram seresteiros, programas dos radialistas
pioneiros, como o Clube do Guri, a apresentações de radionovelas.
Com a inauguração da Rádio Difusora de
Macapá em 23 de julho de 1946; com o início das atividades pedagógicas da
Escola Barão do Rio Branco em 13 de setembro de 1946 e ainda com os eventos e
apresentações de artistas que passaram a acontecer no Cine Teatro Territorial a
partir de 1948, tendo-se por outro lado a constante urbanização da Praça do
Barão, acredita-se que esses fatores transformaram aquela área geográfica num
point cultural da cidade de Macapá entre os anos 40 e 50 do século XX. É em
função desses fatores que no final da década de 1940 se inicia um forte
movimento cultural no âmbito do Estado do Amapá.
Portanto, naquela área urbana vamos
observar um complexo urbanístico do mais avançado progresso para aquele período
na cidade de Macapá. Ali tínhamos a primeira escola de Macapá; o primeiro cinema
da cidade; o primeiro teatro moderno para a época; a primeira estação de rádio;
um imenso hotel, e a partir de 1950 uma grande praça totalmente urbanizada. Sem
sombra de dúvidas, passou a ser o centro cultural da cidade.