Contatos

palhanojp@gmail.com - palhano@unifap.br

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

FELIZ NATAL

 

 

       Apesar de tudo que vem acontecendo no mundo e em nosso país, em consequência do coronavírus, das variantes delta e ômicron, há uma necessidade maior de termos que olhar sempre para o futuro. De qualquer forma, agradecermos pelos que ainda estão conosco, desbravando essa saga do caminhar e do enfrentar as vicissitudes da vida. Não é hora de desanimar! Estamos no final de mais um ano, que foi difícil para todos nós. Mas chegou o momento de refletirmos sobre tudo isso. Claro! Também precisamos comemorar, cada um a seu modo, mesmo ficando em casa.

     O maior desejo de todas as pessoas, é saber da conquista de seus objetivos, de seus desejos, de sua vida. O Natal nos traz muita alegria a cada final de ano. É um ótimo momento de reflexão sobre um pequeno espaço de tempo que passou, ou seja, pelo qual nós passamos com vida, ilesos. Esse tempo refere-se ao espaço de praticamente 365 dias consecutivos, ou seja, um ano.

         Sem esquecer as modificações que aconteceram interiormente em nós mesmos. Às vezes algum problema de saúde, questões profissionais e tantos momentos difíceis que passamos. Mas, também foi um tempo em que nos trouxe muitas alegrias.  Alegria de ter lançado livros, alegria de ver o filho ser aprovado na escola, alegria de estar vivendo momentos felizes com quem se ama.

     O Natal é uma festa comemorada em todo o mundo; quantos de nós está falando a mesma língua? FELIZ NATAL, FELIZ NAVIDADE, JOYEUX NÖEL, MERRY CHRISTMAS, são alguns dos recados mais difundidos neste natal em todo o mundo. E assim vamos nos confraternizando, cada país do seu modo, cada povo de acordo com suas crenças e suas culturas, apesar deste momento de pandemia que ainda perdura.

     Natal significa nascimento, nascimento de Jesus que tanto batalhou para a igualdade do povo do seu tempo e da atualidade. Verdadeiro revolucionário de sua época. E hoje e sempre comemoramos em função deste símbolo de ser humano.

     Todo natal nos traz esperanças de um mundo melhor, de alegria, de união entre os povos. Refletimos sempre para o bem da humanidade. Como é bonito todos juntos com suas famílias, revendo uns aos outros, pessoas que há tempo não mais havíamos visto, tudo isto faz parte do semblante natalino.

     Tempos atrás ficávamos felizes ao receber um cartão de natal pelos correios, mas, hoje os meios tecnológicos como as redes sociais em muito contribuem para uma aproximação das pessoas, mas, ainda deixa um vazio em relação à vida presencial quando você toca e abraça seu amigo ou amiga de tempos antanho. É a vida...! É a vida...! É a vida...! Desejo a todos que conheço e aos que não tive a oportunidade ainda de conhecer, tudo de bom neste natal, muita saúde, paz e que tenhas conquistado seus objetivos neste ano que está terminando. Para todos UM FELIZ NATAL.

 

 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

CIVILIZAÇÃO GREGA

 


     O povo grego originou-se de vários outros, como: os frígios e os lídios, os persas, entre outros. Foram várias as influências, por exemplo, Cadmo, fundador de Tebas, cidade da Beócia, era filho de Agenor, antigo rei da Fenícia. Cadmo teve como filho Polidoro, que era pai de Lábdaco, a quem o sucedeu Laio, pai de Édipo. Uma das invenções mais importantes da Fenícia, o alfabeto, foi Cadmo que o importou para a Grécia. Ele personifica a influência do oriente na Ática. Para Nietzsche, Dioniso teria sido um deus oriental, de origem estrangeira, trazido tardiamente da região entre a Frígia e a Lídia, para a cultura grega. Do Egito, vieram as 50 filhas de Dánao, ele e suas filhas foram exilados daquele país, para a Grécia, com apoio de Atenas. Dánao se tornou rei de Argos. E, segundo a mitologia grega, Perseu é ancestral dos antigos imperadores da Pérsia; ficou famoso por ter decapitado a Medusa, e fundou a cidade de Micenas.

     Segundo estudos já realizados, em relação à formação de seu povo, a Grécia apresenta cinco período distintos: o primeiro, Período Pré-Homérico, que tem início no século XX até o século XII a.C., quando dá-se início aos primeiros povos que chegaram à região do Peloponeso. Os aqueus foram os primeiros, seguidos dos eólios, jônios e dórios. Esse período se deu sob forte influência, principalmente dos povos Micenas e Cretenses.

     O segundo, considerado como Período Homérico, tem início no século XII e término no século VIII a.C., iniciou com a conquista da região, pelos povos dóricos, tendo em vista que possuíam armas de ferro, que eram as mais resistentes naquele período. Aqui, os gregos já se organizavam em pequenas comunidades. O Período Homérico foi definido especialmente em função de que os épicos “A Ilíada” e “A Odisseia”, por ele escritos, serviram para estudos sobre o povo da época. O terceiro, Período Arcaico, ocorreu entre os séculos VIII e VI a.C. Aqueles grupos antes reunidos em pequenas comunidades começaram a fundar pequenas cidades-Estados. Atenas e Esparta se tornaram as cidades mais respeitadas da época.

     Após vários séculos que se passaram, e com o desenvolvimento dos três períodos anteriores, é que surge o Período Clássico, que se concentrou entre os séculos V e IV a.C. Apesar de ter sido um período bastante conturbado em relação aos conflitos armados internos, nesse pequeno período de duzentos anos, isto não invalidou que a civilização grega conquistasse seu apogeu, quando ascendeu em várias áreas como: pintura em vasos, escultura, arquitetura, filosofia, matemática, geometria, astronomia, política e na constituição do regime democrático, o que, consequentemente fez surgir a arte teatral. Com destaque para Pisístrato, que instituiu os festivais e os concursos entre os poetas trágicos, como também para Péricles, que aprimorou a democracia ateniense. Por sua vez, o Período Clássico foi sucedido pelo Período Helenístico.

    

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

NASCE A TRAGÉDIA

 


      No primitivo ritual dionisíaco, o ditirambo era totalmente improvisado, foi Arion, no século VII a.c., quem o transformou em texto pré-elaborado, cujo roteiro passou a regular tanto as evoluções do coro satírico, como também as intervenções do narrador, que Téspis havia anteriormente transformado em ator. Após Téspis, Frínico divide o coro em duas metades e dar lugar especial aos papéis femininos. Depois disso, Prátinas retira os sátiros da tragédia, criando o drama satírico.

     Até então, a música e a dança predominavam, e com sua devastadora influência, o coro dominava todo o espetáculo trágico. Traçado este caminho, aparece Ésquilo, para desbravar o real sentido da tragédia.  Ele entendeu que o futuro desse gênero teatral, dependia do desenvolvimento do drama, e, para a melhoria dessa situação, criou o segundo ator. Salientando que, antes com forma caracteristicamente lírica, a partir de Ésquilo, o ditirambo se revelará particularmente com um caráter muito mais dramático.

     Mas, é com a criação do terceiro ator, por Sófocles, que se amplia as possibilidades da ação e os efeitos da emoção. No entanto, é em função do coro e desses três personagens, (o protagonista, que é o personagem principal de uma ação; o antagonista, que no drama grego, é o segundo personagem em oposição ao protagonista; e o tritagonista, personagem que desempenhava os terceiros papéis na tragédia grega, o qual era, vamos dizer assim, um personagem de terceira ordem), que, a partir dessa osmose, dessa aglutinação, desse hibridismo e dessa harmonia, a tragédia se estruturou literária e cenicamente. E desse resultado, evoluíram as excelentes obras teatrais da Grécia Clássica.

     Téspis foi o primeiro ator, após ele, surge a primeira geração dos tragediógrafos gregos, que são: Quérilo, Prátinas e Frínico. No século V a.C. despontam: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes, os quais, fazem parte da segunda geração de trágicos. São eles quem determinam a concepção em bases definitivas, da estética do drama. Mas, a epopeia foi determinante para que a tragédia se tornasse gênero literário, salientando-se apenas duas diferenças: se por um lado, a epopeia narra, por outro, a tragédia mostra. 

     Os três grandes trágicos gregos foram: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Théspis foi o criador do teatro ambulante, o qual conhecemos hoje como teatro mambembe, mas infelizmente todos os seus textos se perderam. Também foi ele quem inventou as máscaras. Representava seus papéis trágicos, inicialmente pintando o rosto com matéria prima da época, depois cobrindo o rosto com folhas de árvores, em seguida introduziu o uso de verdadeiras máscaras. O período áureo da tragédia, dá-se no século V a.C., quando um novo modelo de homem estava surgindo na Grécia antiga, quando o homem guerreiro estava dando lugar ao homem que buscava garantir sua participação política, no novo sistema de governo, a democracia.