Em 2020 a Universidade Federal do Amapá
completará 30 anos de fundação. Neste caminhar, a instituição conseguiu dar um
salto gigantesco no que diz respeito aos mais diversos aspectos como: criação
de novos cursos de graduação; criação de cursos de mestrado e doutorado;
ampliação física e construção de vários edifícios.
No ano de 1994 estive aqui pela primeira
vez para realizar o segundo concurso da Unifap, que aconteceu em novembro
daquele ano. Quem, como eu, chegou aqui no ano de 1995 quando nossa instituição
possuía apenas 2.800 alunos com não mais do que 6 prédios, não tem ideia do
progresso dessa universidade nesses últimos 30 anos. A Unifap conta hoje com
vários convênios, vários cursos de pós-graduação além de convênios
internacionais.
Fui um dos primeiros professores que se
reuniu com prefeitos do interior com a intenção da implantação dos campi nessas
cidades. Isso se deu lá pelos idos de 1997, quando surgiu a ideia de socializar
nossa instituição com algumas cidades do interior do Estado. Em função disso,
temos hoje o Campus de Santana; Campus Binacional do Oiapoque; Campos de
Mazagão e Campus de Laranjal do Jarí, entre outros que ainda não houve a
oportunidade de implantá-los como o de Amapá.
Também fiz parte do primeiro grupo de
professores que decidiu se qualificar, realizando pós-graduação, sem a mínima
condição, principalmente de política para se qualificar que na época não havia
em nossa instituição. Além de minha pessoa, outros professores também foram
pioneiros nessa batalha, como Prof. Dr. Tostes; Prof. Dr. Ricardo Ângelo; Prof.
Dr. José Maria, entre outros.
É certo que a Unifap vem crescendo em
todos os níveis; vem inclusive formando um grupo seleto de professores
titulares. Esta é a titulação mais elevada da carreira docente universitária,
que é quando o professor se torna autoridade máxima na sua área de pesquisa,
dentro da instituição.
Nesse caminhar, durante sua primeira
década tivemos de passagem por aqui, de dois professores titulares: Isamu
Kanzaki e João Renôr, sendo que este último também foi, por um período, Reitor
da Unifap. Fora isso, até este ano de 2019, tínhamos como titulares os
professores José Carlos Tavares (Curso de Farmácia) e Julieta Bramorski (Curso
de Biologia); os referidos professores ascenderam ao posto em função de
concurso. Foi neste ano de 2019 que este quadro aumentou consideravelmente; em
agosto foi a vez do Prof. Jadson Porto (Curso de Arquitetura e Urbanismo); em
setembro, este colunista que vos escreve, e ainda a Profa. Rosemary Ferreira
(Enfermagem); esses três últimos apresentarem memorial acadêmico, e para
encerrar o ano tivemos na última segunda feira, a passagem da Profa. Simone
Garcia (Curso de História) que para galgar ao posto de professora titular,
apresentou uma tese inédita. Portanto a Unifap entrará o ano de 2020 com um
grupo de seis professores titulares.
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