Muita movimentação em Macapá nesses dias,
com a realização da 53ª Expofeira do Amapá, que teve início na última
quinta-feira 29. Este evento já acontece há mais de 70 anos, quando ainda
éramos Território Federal, e teve início na década de 1940, no Governo Janary
Gentil Nunes. Neste ano de 2024, como é de praxe, muitos artistas de renome
nacional estão se apresentando na arena principal. Promete-se que essa versão
será muito maior do que a do ano passado. Com certeza, todas as faixas etárias
estão de uma forma ou de outra participando deste tradicional e imenso evento.
Eu mesmo já tive oportunidade de
participar duas vezes da comissão de seleção para artistas locais da Expofeira,
uma, como membro, e outra, como presidente da comissão. O que é um trabalho
muito estressante, principalmente quando se trabalha com artistas das mais
diversas áreas. Embora seja uma política cultural, trazer grandes nomes da
música, e principalmente da música sertaneja, reconhecidos no Brasil, não há como
comparar com a política cultural realizada entre as décadas de 1940 e 1950 pelo
governo do Território, quando apenas existia o Cineteatro Territorial. Aliás,
até os dias de hoje, nenhuma política cultural, conseguiu superar aquele
período.
Pelo que se prenuncia, o público
amapaense, participará efetivamente, visto que, na Expofeira, de tudo há um
pouco. Por exemplo, quando meus filhos eram crianças, minha presença, com eles,
era constante, principalmente na área dos parques de diversão. Para as crianças
aqueles brinquedos, parecem ser o paraíso. É um evento em que o grande público
sempre vai querer estar presente, visto que nos motiva ao sentimento de
pertencimento daquele grupo, daquela comunidade, daquela população. Portanto,
participar ou visitar a expofeira é uma questão antropológica,
Um grande problema é quando se usa a mídia
apenas para divulgar os artistas mais famosos e conhecidos em nível nacional,
em detrimento dos artistas do lugar. Por outro lado, espera-se que a classe artística
amapaense seja abraçada e também tenha seu lugar de valor, pelo menos, dentro
dos seus mais de 40 mil metros de área coberta. Que os artistas das terras
Tucujus, tenham a oportunidade de abrilhantar com seus respectivos trabalhos
artísticos, na Expofeira de Fazendinha. Nada mais justo do que isto, levando-se
em consideração que aqui no Amapá há muitos artistas se dedicando à arte em
geral.
Há 30 anos, quando aportei no Amapá, minha
morada sempre foi na zona sul, vale salientar que a estrada de Fazendinha já
existia em asfalto, mas ainda era muito estreita e com mão dupla, o que era
normal para a época, visto que não havia o transito que temos hoje, levando-se
em consideração que não existia condomínios como existe na atualidade. Pois
bem, entre 1996 e 1997, houve o início da ampliação dessa estrada, que a
transformou em mão dupla com duas bandas de rodagem, o que melhorou
efetivamente. Acontece que, há quase trinta anos, nenhum outro benefício foi
realizado nesse trecho, que antes era Av. Juscelino Kubitschek e hoje
denomina-se Av. de Josmar Chaves Pinto. Ao que parece, já existe o projeto para
a triplicação da referida avenida, como se pode observar no trecho de
Fazendinha à Santana. É de fundamental importância a triplicação da estrada de
Fazendinha, o que vai melhorar demasiadamente o acesso dos veículos a esse
grande evento que é a Expofeira.
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