Numa cidade, todos deveriam ter o direito
de ir e vir. Isto nos remete principalmente à mobilidade urbana. E esse tema
não quer dizer apenas os automóveis ou os ônibus urbanos, implica também em
ciclovias, para bicicletas e calçadas para pedestres. No início da década de
1990 era impensável a implantação de ciclovias na cidade de Macapá. De qualquer
forma, algumas ideias isoladas surgiam aqui e ali, tanto na Câmara dos
Vereadores como na Assembleia Legislativa, há notícias de que algum político
tentou investir nessa área, mas que, naquela época, tais empreitadas não
avançaram.
Quais grupos se deslocam dentro de uma
cidade civilizada? Tem aqueles que trafegam de um lugar para outro em seu
próprio automóvel, outra camada da população transita em ônibus coletivo, uma
outra parte, com suas motos e motonetas; aqueles que transitam em bicicletas, e
ainda aqueles que saem de um lugar para outro, a pé, os quais, conhecemos como pedestres.
Claro, cada qual deveria transitar tranquilamente, em seu espaço transitável. Mas,
muitas vezes, a realidade é bem diferente. É claro, que todos concordam que os
automóveis sempre foram os donos das ruas e dos asfaltos, fato que, por muito
tempo deixou de lado os transeuntes que circulam numa cidade, principalmente
aqueles que trafegam de bicicleta e os pedestres.
Pouco a pouco a cidade de Macapá, vem se
adaptando e se adequando às novas exigências das leis de mobilidade urbana. É o
que podemos observar o grande salto que foi dado na Zona Norte, mais
especificamente na Avenida Tancredo Neves. Transformou-se numa grande avenida,
arborizada e iluminada, com ciclovias e calçadas. Além de passarelas para pedestres em vários
pontos. Uma imensa avenida totalmente sinalizada, duplicada e que inicia no
posto da polícia rodoviária federal e vem até a ponte Sérgio Arruda. É a
principal porta de entrada da cidade de Macapá, principalmente de quem vem da
Guiana Francesa.
Em outro momento, por força de eleições,
alguns candidatos resolveram implantar ciclovias, mas pelo que parece, sem
nenhum objetivo específico, além da conquista de votos, tendo em vista que
essas ciclovias e ciclofaixas foram feitas do dia pra noite. Na atualidade cito
aqui a rua Leopoldo Machado que se transformou numa maravilha de avenida, com
uma ciclovia que vem do seu início até a Av. Juscelino Kubistchek. Em função
dessas atitudes dos nossos representantes, percebe-se que a cidade avançou e
muito, ao que diz respeito à mobilidade urbana.
Do Marco Zero tem início outra ciclovia
que vai até a praia do Araxá. Hoje quem necessitar sair de bicicleta do Marco
Zero até a Av. Rio Grande do Norte, no Pacoval, vai fazer esse trajeto com
muita tranquilidade, em função das ciclovias já estão se conectando umas com as
outras. Notadamente que hoje, ainda há a necessidade de muitas calçadas para
que os pedestres também possam transitar satisfatoriamente. Ciclistas transitem
nas ciclovias e ciclofaixas e evitem acidentes. E viva as ciclovias.
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