Juvenal Antônio Pimentel Canto pertence a
uma família que migrou de Óbidos - PA para as terras tucujus e em muito vem
contribuindo para o desenvolvimento da arte e da cultura no Estado do Amapá.
Chegou a Macapá com apenas 6 anos de idade. É técnico Administrativo em
Estatística.
O auge de sua participação e contribuição
com a arte amapaense se deu na década de 1970 do século XX. Na área da música
teve fundamental participação na fundação do “Grupo Pilão”, no qual, foi
músico, instrumentista, compositor e cantor. Sua contribuição ao teatro no
Amapá também aconteceu no referido período como fundador e integrante ativo do
grupo “Teatro de Amadores Telhado” juntamente com Maria Benigna, Odilardo Lima
e seu irmão Fernando Canto.
Apresentou espetáculos nos cinco
municípios do ex-território: Macapá, Amapá, Calçoene, Mazagão e Oiapoque. Esse
projeto surgiu em função de contrato entre o Grupo Telhado e o MOBRAL –
Movimento Brasileiro de Alfabetização. Em entrevista a este colunista, Juvenal
Canto afirma que: Fomos
a todos os municípios. Na época o governo disponibilizava ônibus para o grupo.
Em função do contrato com o MOBRAL, colocávamos o combustível e também
arcávamos com outras despesas, visto que éramos pagos para isso.
Outro projeto realizado pelo “Grupo
Telhado” foi “Fortalecimento e Difusão da Cultura Amapaense” que era
patrocinado pelo INACEN – Instituto Nacional de Artes Cênicas e que tinha o
objetivo de montar peças e apresentá-las nas escolas. Neste caso, havia peças
montadas com atores do próprio grupo como também peças montadas com alunos das
escolas. Ele dá seu depoimento quando afirma que:Para mim, o mais importante eram os trabalhos que fazíamos
nas escolas com a criação coletiva do grupo e a participação dos alunos na
montagem de peças nessas escolas.
Uma das peças mais importantes do “Teatro
de Amadores Telhado” foi sem dúvida “A Mulher que casou 18 Vezes”, na qual,
Juvenal Canto participou ativamente como ator. Sobre a referida montagem ele
nos revela:Foi uma
peça que era para registrar que havia teatro aqui; foi uma peça que conquistou
grande público para o teatro naquela época”. “Antonio Meu Santo” também foi
outra boa montagem. E além da montagem das peças teatrais, realizávamos outras
atividades na área da arte visto que no grupo tínhamos músicos, artistas
plásticos, animadores culturais entre outros.
“A Mulher que Casou 18 Vezes” foi uma
montagem que se tornou muito famosa, ficando em cartaz durante muito tempo aqui
em Macapá como também em outros municípios.
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