VII
CONGRESSO DA ABRACE
Por Romualdo
Palhano
Estive esta semana na cidade de Porto
Alegre no Rio Grande do Sul onde fui apresentar trabalho científico e trocar
experiências com estudiosos da área do teatro de todo o Brasil. De 08 a 11 do
corrente mês lá aconteceu o VII Congresso da ABRACE - Associação Brasileira de Pesquisa e
Pós-Graduação em Artes Cênicas, com vasta programação e representantes do
Brasil; Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Chile e Colômbia.
O referido Congresso aconteceu no período
de 08 a 11 de outubro do corrente mês com o tema: tempos de memória: vestígios,
ressonâncias e mutações. Pesquisadores do Brasil e do exterior se encontraram
em Porto Alegre para discutir o teatro nacional como também a tendência atual
de uma possível realização do projeto “Global Theatre Historie” apresentado pelo
norte americano Christopher Balme que defende a tese da realização de uma
história global do teatro.
O congresso foi palco de diferentes
discussões, tais como a relação entre memória e criação, memória e
re(apresentação); a memória da arte efêmera da cena. Reuniu mais de 650
pesquisadores que participaram de conferências, mesas-redondas e comunicações
realizadas no âmbito dos 11 grupos de trabalho da Associação.
A conferência de abertura foi proferida
pelo Prof. Dr. Ivan Izquierdo, um dos mais renomados cientistas brasileiros,
especialista dos mecanismos biológicos envolvidos no funcionamento da memória.
Entre os especialistas estrangeiros convidados que fizeram parte do evento
temos: Ann Cooper Albrigth, (Oberlin College – Oberlin – EUA); José Antonio
Sánchez (Universidade de Castilla - La
Mancha/Espanha); Alberto kurapel e4 Susana Cáceres (Compagnie des Arts Exilio –
Santiago/Montréal) e Ana Carolina Ávila (Bogotá – Colômbia).
Com a realização deste VII Congresso a
ABRACE mais uma vez promoveu um espaço de intensos debates e frutífero
intercâmbio de idéias entre pesquisadores do território nacional reafirmando
assim, seu compromisso com o desenvolvimento do ensino e da pesquisa da área
das Artes Cênicas no Brasil.
Congressos como esses, contribuem
imensamente para a socialização da área do teatro e das artes cênicas e para
energizar novas discussões e novas leituras já que, como intelectuais, nos
alimentamos em eventos deste quilate.
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