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segunda-feira, 25 de abril de 2022

TEATRO DE AMADORES DO AMAPÁ

  

     Desde o ponto de partida da montagem de “Pluft, o Fantasminha” pela União de Estudantes Secundaristas do Amapá, com direção de Cláudio Barradas, em 1959, o teatro do Amapá conquistou sua progressiva e crescente ascensão. No início da década de 1960, o teatro em nossa região, tem novo impulso, quando do surgimento de um dos mais importantes grupos de teatro da época. Isto fica evidente, com a fundação do Teatro de Amadores do Amapá, em 10 de setembro de 1960. Como um verdadeiro mecenas, o poeta Alcy Araújo, que tinha sido um dos principais incentivadores da arte no período Janary, já na década de 1960 passou a fazer parte do Teatro de Amadores do Amapá. Sobre Alcy Araújo, localizei citação no Jornal A Gazeta, no suplemento camarim, página F4, que foi publicado em homenagem ao poeta, de 5 de agosto de 2012.  Alcy Araújo amava todas as artes. Era um apaixonado pelo teatro. Tanto que foi por iniciativa dele que os amapaenses puderam assistir a peça “Deus lhe Pague”, aliás esta foi a primeira peça teatral trazida para o Amapá. Foi apresentada no Cine Territorial. Alcy fazia parte do “Teatro de Amadores do Amapá”, fundado em 1960. O Teatro das Bacabeiras existe por causa dessa luta. Durante anos Alcy tentou convencer os governantes da necessidade do Amapá possuir um teatro, fez estudos, projetos e tudo o mais. Até que conseguiu e aí está o Teatro das Bacabeiras.

     Fundado em 10 de setembro de 1960, segundo os Estatutos do Teatro de Amadores do Amapá, o mesmo era composto pelas seguintes personalidades: Sebastião Ramalho da Silva (Diretor Geral); Miracy Maurício Neves (1º secretário); Ronele Sousa (2º secretário); João Baptista T. de Arruda (1º tesoureiro); Ester da Silva Virgolino (2º tesoureiro); Mário Quirino da Silva (diretor de cena); Luiz Ribeiro de Almeida (diretor social); Ivaldo Veras (diretor de patrimônio). O Conselho Fiscal era composto por: Tereza Torres, Mário Simões Pires, Mário Barbosa e Clodoaldo Nascimento. Compunham o Conselho Consultivo: Creuza Bordalo, Aracy de Mont’Alverne, João Telles e Antônio Munhoz Lopes. Entre os sócios fundadores estavam: Sebastião Ramalho da Silva (economista, brasileiro, solteiro, pernambucano); Dr. Antônio Munhoz Lopes (advogado, brasileiro, paraense, solteiro); Hilkias Alves de Araújo (brasileiro, casado, mecanógrafo); Zildekias Alves de Araújo (brasileiro, solteiro, comerciário); Eunice Costa (desquitada, brasileira, técnica em alimentação); Hodias Alves de Araújo (brasileiro, solteiro, estudante); Eduardo de Lyra Ferreira (casado, brasileiro, industriário); Erilo de Lyra Ferreira (brasileiro, solteiro, industriário); Vicente de Paula Pereira de Sousa Filho (brasileiro, comerciante, casado); Raimundo Nonato Paes de Freitas (brasileiro, solteiro, estudante); Terezinha de Jesus Torres (brasileira, solteira, professora); Raimundo Donato dos Santos (brasileiro, casado, professor); Lygia Maria da Silva Cruz (brasileira, solteira, professora); Clívia Nascimento (brasileira, solteira, professora).

 

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