Contatos

palhanojp@gmail.com - palhano@unifap.br

segunda-feira, 4 de abril de 2022

GERAÇÃO SÉCULO XXI

 


     Após a decisiva contribuição do MOBRAL e do SESC/AP, entre as décadas de 1970 e 1980. o movimento de teatro amador seguirá novos caminhos com a fundação da Federação Amapaense de Teatro Amador – FATA, no ano de 1980, que inicialmente teve sua sede no município de Santana. Seguindo o movimento organizado de teatro em nível nacional, a FATA, naquele momento, assumiu o movimento de vanguarda em relação à cultura, no Estado do Amapá. Atualmente, esta Federação, localiza-se na Rua Emílio Médici, 315, Bairro São Lázaro, em Macapá, sob a Presidência de João Porfírio Freitas Cardoso, mais conhecido como Popó. Já em 1997, foi criada a Federação Amapaense de Teatro – FATE, com o objetivo de representar grupos e companhias do Amapá. Está situada na Av. Rio Negro, Bairro do Perpétuo Socorro, em Macapá, sob administração de Daniel Rocha da Silva. Isto implica dizer que até a chegada do século XXI, o movimento teatral amapaense, estava sob égide dessas duas organizações.      

     Todavia, devido ao constante desgaste político, dessas entidades promotoras da arte, que aconteceu ao longo dos anos; fez surgir novos atores e novas organizações, que resultou em rupturas e quebra de paradigmas, visto que esta nova geração passou a ser o carro chefe das decisões artísticas, a partir do início do século XXI. Se por um lado, havia a FATA – Federação Amapaense de Teatro Amador do Amapá – Porfírio – Santana; por outro, havia a FATE – Federação Amapaense de Teatro - Daniel de Rocha.  Portanto, até final do século XX, havia grande polarização sobre o que se fazia na área do teatro no Amapá. Em função disso, na primeira década do século XXI, oriundos dessas mesmas organizações, a partir de artistas dissidentes, surgem novos líderes, e em consequência, novos grupos e novas associações culturais. Este foi o advento da nova geração de artistas, que se insurgiu juntamente com o alvorecer do século XXI, para fomentar, promover e criar novos caminhos para as artes cênicas do Amapá. Ela se rebelou em detrimento da metodologia antes realizada pelas antigas Federações. Vale ressaltar que muitos desses artistas, já participavam do movimento organizado das nessas duas Federações.

     O segundo grupo, que surgiu no início do século XXI, trazendo novos pensamentos e novos encaminhamentos para o teatro do Amapá, trouxe consigo, novas ideias a partir de seus novos agrupamentos, que ao longo do novo século e dessas últimas décadas continuam a florescer. Entre eles posso citar alguns: no ano de 1996 surge o Grupo Urucum, liderado pelo artista plástico Josaphat, Nonato Reis e José Ribas; em 2005, Cia Supernova, com apoio do SESC/AP e direção de Zeniude Pereira; ainda em 2005 foi a vez  da Cia Cangapé, liderada por Washington Silva e Alice Araújo; em 2009 também surge sob coordenação de Washington Silva e Alice Araújo, o Coletivo de Artistas, Produtores e Técnicos do Teatro do Estado do Amapá – CAPPTA;  em 2011, surge a  Cia. Tucujus de Teatro sob organização de Jhou Santos; em 2013, é a vez da Cia Trecos In Mundos, coordenada por Sandro Brito; depois vem a Cia. Oi Nóiz AKí, que também surgiu nesse período, liderada por Cláudio Silva. Além dessas entidade representativas do teatro do Amapá, surgiram ainda: Casa Fora do Eixo, 2006; Macaco Seco, sob coordenação de Cláudio Silva; Grupo Imagem & Cia, tendo à frente Cricilma Ferreira e Débora Bararuá, em 2007; em 2009, é fundado o Coletivo Psicodélico, por Fiama Glissia e Mapige Gemaque; e em 2015, a Casa Circo, sob coordenação de Ana Caroline e Jones Barsou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário