Carlos Alberto Silva Lima é professor de
Artes, dramaturgo, ator, diretor de teatro e administrador. É graduado em
Educação Artística pela Universidade Federal do Amapá. Desde a década de 1980
que vem se dedicando ao teatro no Amapá, tendo por base seu trabalho que
iniciou na cidade de Santana, da qual é residente.
Em função de sua dedicação à arte, foi
convidado para dirigir por um período o Teatro das Bacabeiras em Macapá quando
na ocasião desenvolveu vários projetos: “Cine ao Meio Dia” onde com entrada
franca, pessoas do comércio aproveitavam sua hora do almoço para apreciarem numa
das salas do teatro, os mais diversificados filmes; Projeto “Seis e Meia” que
aconteciaás quartas feiras; “Projeto Escadaria 2007” que acontecia uma vez ao
mês, com várias atividades culturais, mais precisamente no dia de lua cheia; e “Projeto
Café da Manhã” que acontecia sempre às segundas feiras, onde além do café se
discutia as futuras atividades e pautas do teatro.
Nasceu na cidade de Serra do Navio e foi
lá que, ainda criança começou a participar na escola da ICOMI em dramatizações
no âmbito da própria escola. Também participava do “canto coral”. Seu primeiro
personagem foi uma mesa, como ele próprio descreve em entrevista concedida a
este colunista: Quando eu comecei a fazer
teatro, fui uma mesa e jogavam só uma toalha em cima de mim e o ator ficava
sentado na mesa. Eu não podia fazer nada, Aí! Eu ficava pensando: - Poxa! É
muita humilhação para um ator.
De Serra de Navio mudou-se para a cidade
de Belém do Pará onde obteve experiências na área do teatro com o professor e
diretor Cláudio Barradas. Em Belém fez curso de teatro na Escola Técnica do
Pará. O teatro é algo constante na vida de Carlos Lima. Este ator é tão
apaixonado pelo teatro quando afirma: Eu
brinco de teatro 24 horas por dia, vou para o restaurante com teatro porque sem
arte não consigo viver.
Em 1980 retornou ao Estado do Amapá para
fixar residência, instalando-se dessa vez na cidade de Santana onde deu
continuidade ao trabalho no teatro na Igreja Nossa Senhora de Fátima juntamente
com João Porfírio (popó) entre outras atrizes como: Fátima Trindade, Roberto
Prata e Sílvio Romero. Em Macapá conheceu a professora Nazaré Trindade que era
atriz reconhecida no Amapá, com quem muito aprendeu sobre teatro.
Além de se dedicar ao palco propriamente
dito, Carlinhos como é conhecido pelos mais íntimos, quando ainda era aluno da
Escola Augusto Antunes, resolveu enveredar pela linha dramatúrgica e foi nos
bancos escolares que escreveu “A Raposa Espertalhona”, seu primeiro texto
teatral que tinha como personagem principal uma raposa. “Seu Portuga e a Língua
Portuguesa”
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