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segunda-feira, 18 de março de 2019

UTÓPICA REFORMA




     Como todos sabem, é grande o debate sobre a reforma da previdência. As dúvidas também são imensas. Quem serão os beneficiados e qual classe terá menos proveito? Nesse caso, quais serão os perdedores e quais serão os ganhadores? Com certeza, são muitas as indagações. Mas, sem sombra de dúvidas, da forma que está sendo encaminhada, com certeza serão os mais pobres os grandes perdedores, a grande maioria da sociedade, posso dizer assim.
     Enquanto os poderosos e os grandes grupos tentam, com apoio dos mass media, aviltar a maioria da população, realmente as pessoas passam a acreditar que a reforma da previdência beneficiará a todos.  E assim, desde tempos remotos, a grande maioria vai se transformando em massa de manobra dos pequenos grupos. A ideia é assim mesmo: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Foi assim no Império Romano, quando a base de domínio era pão e circo, da mesma forma que aconteceu com a difamação do povo judeu pelo governo alemão, na 2ª grande guerra.
    Um dos mandamentos da Lei de Deus diz: “Não tomarás seu Santo Nome em Vão”, e por incrível que pareça, o santo nome vem sendo utilizado erroneamente por algumas religiões, com o intuito de iludir o povo. Meu pai, que não tinha muito estudo, porém tinha muito conhecimento, sempre me falava uma frase de cunho simples, mas de profundo significado: “se não fosse os bestas, os sabidos não viviam”. E é assim mesmo que acontece na dialética da vida cotidiana.
     Produto de minhas ideias, minha reforma da previdência, embora seja utópica ainda é por mim desejada e esperançosa. Aliás, seria inaceitável nessa época de globalização e neoliberalismo do mundo burguês capitalista, visto que vai de encontro a tudo que está aí e que a sociedade nos passa crer que tudo se torna normal e cotidiano na moderna vida social.
     Talvez eu pense diferente de todos, mas acredito que a reforma da previdência não deveria acontecer direcionada para os que nada tem, para os mais pobres, mas sim, deveria ser dirigida para uma pequena parcela dos que possuem mais e que se encontram no topo da pirâmide social, para aqueles que tem todas as benesses da riqueza do país. Para aqueles que vivem no luxo. Aliás, o luxo existe em função do lixo. Se alguns estão usufruindo do luxo, é porque uma grande maioria vive no lixo.
     Para finalizar este humilde artigo, socializo com todos como encaminharia minha reforma da previdência que seria: no legislativo, diminuir de 81 para apenas 40 senadores; diminuir de 513 deputados federais para 255; diminuir os deputados estaduais e os vereadores, de cada prefeitura do país, pela metade. No que se refere à cidade de Macapá, de 24 deputados estaduais deveria cair para apenas 12, da mesma forma que na câmara dos vereadores que de 23 deveria diminuir em cinquenta por centro. Além disso, acabar com os auxílios (que são muitos) e todas as aposentadorias daqueles que passam apenas quatro anos nesses cargos públicos eletivos e já saem aposentados. Esta é uma reforma utópica?


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