Como todos sabem, é grande o debate sobre
a reforma da previdência. As dúvidas também são imensas. Quem serão os
beneficiados e qual classe terá menos proveito? Nesse caso, quais serão os
perdedores e quais serão os ganhadores? Com certeza, são muitas as indagações. Mas,
sem sombra de dúvidas, da forma que está sendo encaminhada, com certeza serão
os mais pobres os grandes perdedores, a grande maioria da sociedade, posso
dizer assim.
Enquanto os poderosos e os grandes grupos
tentam, com apoio dos mass media, aviltar
a maioria da população, realmente as pessoas passam a acreditar que a reforma
da previdência beneficiará a todos. E
assim, desde tempos remotos, a grande maioria vai se transformando em massa de
manobra dos pequenos grupos. A ideia é assim mesmo: faça o que eu digo, mas não
faça o que eu faço”. Foi assim no Império Romano, quando a base de domínio era
pão e circo, da mesma forma que aconteceu com a difamação do povo judeu pelo
governo alemão, na 2ª grande guerra.
Um dos mandamentos da Lei de Deus diz: “Não
tomarás seu Santo Nome em Vão”, e por incrível que pareça, o santo nome vem
sendo utilizado erroneamente por algumas religiões, com o intuito de iludir o
povo. Meu pai, que não tinha muito estudo, porém tinha muito conhecimento,
sempre me falava uma frase de cunho simples, mas de profundo significado: “se
não fosse os bestas, os sabidos não viviam”. E é assim mesmo que acontece na
dialética da vida cotidiana.
Produto de minhas ideias, minha reforma da
previdência, embora seja utópica ainda é por mim desejada e esperançosa. Aliás,
seria inaceitável nessa época de globalização e neoliberalismo do mundo burguês
capitalista, visto que vai de encontro a tudo que está aí e que a sociedade nos
passa crer que tudo se torna normal e cotidiano na moderna vida social.
Talvez eu pense diferente de todos, mas
acredito que a reforma da previdência não deveria acontecer direcionada para os
que nada tem, para os mais pobres, mas sim, deveria ser dirigida para uma pequena
parcela dos que possuem mais e que se encontram no topo da pirâmide social,
para aqueles que tem todas as benesses da riqueza do país. Para aqueles que
vivem no luxo. Aliás, o luxo existe em função do lixo. Se alguns estão
usufruindo do luxo, é porque uma grande maioria vive no lixo.
Para finalizar este humilde artigo, socializo
com todos como encaminharia minha reforma da previdência que seria: no
legislativo, diminuir de 81 para apenas 40 senadores; diminuir de 513 deputados
federais para 255; diminuir os deputados estaduais e os vereadores, de cada
prefeitura do país, pela metade. No que se refere à cidade de Macapá, de 24
deputados estaduais deveria cair para apenas 12, da mesma forma que na câmara
dos vereadores que de 23 deveria diminuir em cinquenta por centro. Além disso,
acabar com os auxílios (que são muitos) e todas as aposentadorias daqueles que
passam apenas quatro anos nesses cargos públicos eletivos e já saem
aposentados. Esta é uma reforma utópica?
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