Como tudo que existe na face da terra, os
movimentos artísticos também têm seu ciclo vital, revelando a história do homem
em várias culturas, longitudes e latitudes. Para se ter uma ideia, no início do
século XX, período da “belle époque” tudo o que acontecia no Brasil em termo de
arte vinha da França e principalmente da cidade luz, Paris.
Nessa época pouco se sabia o que era o
futebol que estava ainda embrionário. Os acontecimentos eram principalmente
dentro dos prédios teatrais. Até a semana de arte moderna, no Brasil a arte
vinha exclusivamente da Europa, culminando com vários movimentos artísticos
como a Bossa Nova nos anos cinquenta; a tropicália e a Jovem Guarda nos anos
sessenta em se falando de música.
Analisando os últimos vinte anos, percebe-se
a forte presença aqui em Macapá, do Grupo Pilão; já na década de 1990 surge o
movimento de arte contemporânea encabeçado pelo “Grupo Urucum” que poderíamos
afirmar ser a primeira tendência de fenômeno voltado para a arte contemporânea
e visual em estilo de atitudes radicais e choque no Estado do Amapá. Antes
disso, temos a presença das federações de teatro: Federação Amapaense de Teatro
Amador – FATA e Federação Amapaense de Teatro – FATE.
A partir do século XXI com as novas
gerações, outros fenômenos passam a acontecer em nossa cidade e diversos
movimentos começam a se espalhar pela área urbana como a criação da Federação
de Dança do Amapá. Desde então, começa a se diversificar e multiplicar-se em
vários pontos de Macapá movimentos artísticos como: o “Espaço Cultural Macaco Seco”
que possui um anfiteatro no bairro do Pacoval, sob a coordenação do produtor
cultural Cláudio Silva, entre outros.
Há ainda o Espaço Cultural Casa Velha com
um anfiteatro que está sob responsabilidade de Tom Rodrigues e ainda a Casa
Fora do Eixo – CAFE, onde se reúne vários artistas para discutir e produzir
seus trabalhos. Na área do teatro temos vários grupos novos como a Companhia
Tucuju quem vem recentemente apresentando seu espetáculo “O Sertão por Patativa”.
O que se pode perceber é que a arte sempre
esteve e estará presente onde quer que haja grupos humanos. E ainda que, mesmo
com a ausência dos órgãos públicos de cultura, a arte se ramifica e se
desenvolve gerando movimentos artísticos independentes onde menos se espera.
MUITO BOM ESSA POSTAGEM QUERIDO PROFESSOR!
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