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domingo, 18 de novembro de 2012

MOVIMENTOS ARTÍSTICOS EM MACAPÁ




     Como tudo que existe na face da terra, os movimentos artísticos também têm seu ciclo vital, revelando a história do homem em várias culturas, longitudes e latitudes. Para se ter uma ideia, no início do século XX, período da “belle époque” tudo o que acontecia no Brasil em termo de arte vinha da França e principalmente da cidade luz, Paris.
     Nessa época pouco se sabia o que era o futebol que estava ainda embrionário. Os acontecimentos eram principalmente dentro dos prédios teatrais. Até a semana de arte moderna, no Brasil a arte vinha exclusivamente da Europa, culminando com vários movimentos artísticos como a Bossa Nova nos anos cinquenta; a tropicália e a Jovem Guarda nos anos sessenta em se falando de música.
    Analisando os últimos vinte anos, percebe-se a forte presença aqui em Macapá, do Grupo Pilão; já na década de 1990 surge o movimento de arte contemporânea encabeçado pelo “Grupo Urucum” que poderíamos afirmar ser a primeira tendência de fenômeno voltado para a arte contemporânea e visual em estilo de atitudes radicais e choque no Estado do Amapá. Antes disso, temos a presença das federações de teatro: Federação Amapaense de Teatro Amador – FATA e Federação Amapaense de Teatro – FATE.
     A partir do século XXI com as novas gerações, outros fenômenos passam a acontecer em nossa cidade e diversos movimentos começam a se espalhar pela área urbana como a criação da Federação de Dança do Amapá. Desde então, começa a se diversificar e multiplicar-se em vários pontos de Macapá movimentos artísticos como: o “Espaço Cultural Macaco Seco” que possui um anfiteatro no bairro do Pacoval, sob a coordenação do produtor cultural Cláudio Silva, entre outros.
     Há ainda o Espaço Cultural Casa Velha com um anfiteatro que está sob responsabilidade de Tom Rodrigues e ainda a Casa Fora do Eixo – CAFE, onde se reúne vários artistas para discutir e produzir seus trabalhos. Na área do teatro temos vários grupos novos como a Companhia Tucuju quem vem recentemente apresentando seu espetáculo “O Sertão por Patativa”.
     O que se pode perceber é que a arte sempre esteve e estará presente onde quer que haja grupos humanos. E ainda que, mesmo com a ausência dos órgãos públicos de cultura, a arte se ramifica e se desenvolve gerando movimentos artísticos independentes onde menos se espera.

Um comentário:

  1. MUITO BOM ESSA POSTAGEM QUERIDO PROFESSOR!
    SEJA MEMBRO DO MEU BLOG: www.minhaartejeriel.blogspot.com

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