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sexta-feira, 6 de julho de 2012

JUVENAL CANTO E O TEATRO NO AMAPÁ




     Juvenal Antônio Pimentel Canto pertence a uma família que migrou de Óbidos - PA para as terras tucujus e em muito vem contribuindo para o desenvolvimento da arte e da cultura no Estado do Amapá. Chegou a Macapá com apenas 6 anos de idade. É técnico Administrativo em Estatística.
     O auge de sua participação e contribuição com a arte amapaense se deu na década de 1970 do século XX. Na área da música teve fundamental participação na fundação do “Grupo Pilão”, no qual, foi músico, instrumentista, compositor e cantor. Sua contribuição ao teatro no Amapá também aconteceu no referido período como fundador e integrante ativo do grupo “Teatro de Amadores Telhado” juntamente com Maria Benigna, Odilardo Lima e seu irmão Fernando Canto.
     Apresentou espetáculos nos cinco municípios do ex-território: Macapá, Amapá, Calçoene, Mazagão e Oiapoque. Esse projeto surgiu em função de contrato entre o Grupo Telhado e o MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização. Sobre isso, Juvenal Canto afirma que: Fomos a todos os municípios. Na época o governo disponibilizava ônibus para o grupo. Em função do contrato com o MOBRAL, colocávamos o combustível e também arcávamos com outras despesas, visto que éramos pagos para isso.”
     Outro projeto realizado pelo “Grupo Telhado” foi “Fortalecimento e Difusão da Cultura Amapaense” que era patrocinado pelo INACEN – Instituto Nacional de Artes Cênicas e que tinha o objetivo de montar peças e apresentá-las nas escolas. Neste caso, havia peças montadas com atores do próprio grupo como também peças montadas com alunos das escolas. Em relação a isso Juvenal Canto afirma que: “Para mim, o mais importante eram os trabalhos que fazíamos nas escolas com a criação coletiva do grupo e a participação dos alunos na montagem de peças nessas escolas.
     Uma das peças mais importantes do “Teatro de Amadores Telhado” foi sem dúvida “A Mulher que casou 18 Vezes”, na qual, Juvenal Canto participou ativamente como ator. Com essa peça o Grupo Telhado viajou para todos os municípios do Amapá. Sem sombra de dúvidas o Grupo Telhado foi uma das expressividades das artes Cênicas na década de 1970 do século XX no Estado do Amapá.

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