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terça-feira, 15 de maio de 2012

BREVE HISTÓRICO DO TEATRO NO AMAPÁ II



                                                                                                                                                                    

     Da década de 1990 até os nossos dias foram muitos os Grupos de Teatro que surgiram ao longo dos anos como também a apresentação de espetáculos teatrais. Podemos citar aqui os seguintes espetáculos: Bar Caboclo; Antonio Meu Santo; Pecado; Uma Cruz para Jesus; Esperando Godot; A Solteirona; A Saga de Seu Pinto; Era Uma Vez Três...; Pau de Arara; Coroa de Dálias; Cordel do Amor sem Fim; As Encalhadas, entre tantos outros.
     Em função dessa diversidade e deste leque amplo, destacamos dois espetáculos de suma importância: “Uma Cruz para Jesus” e “Bar Caboclo”, visto que os mesmos vem há muitos anos se apresentando com seus clássicos, em nosso Estado.   
     Neste artigo enfocaremos apenas sobre a peça “Bar Caboclo”. A propósito, diríamos que a versatilidade deste espetáculo ao longo dos anos tem se ramificado e redimensionado em vários caminhos diferentes. Isto nos leva a compreender na prática o dinamismo, a transformação, a criação, o ir e vir constante da cultura revelando no seu mais profundo hibridismo.
     O Grupo Língua de Trapo, nesses últimos anos, conseguiu transformar o espetáculo original, poderíamos dizer, em vários outros espetáculos. É como se fosse uma grande novela e seus capítulos: “Enganando Seu Chico” e “Os Cabuçús no Bar Caboclo”, são alguns dos episódios deste grande seriado do teatro no Amapá.
     Hoje, qualquer personagem pode visitar o Bar Caboclo. A peça passou a funcionar como uma cena de um programa de humor em que os personagens passam por ela e se encaixam na trama sem nenhum prejuízo ao tema proposto pela magia, ilusão e realidade cênica.
     É importante frisar que entre todas as versões, a que mais se apresenta em sua originalidade é a primeira versão do Bar, que poderíamos definir como um besteirol tragicômico. São duas horas de duração de espetáculo sem cansar o público.
     O espetáculo apresenta vários atores e atrizes que, quase como figurantes, acompanham o ritmo inusitado dos personagens que mais se destacam em função do trabalho dos respectivos atores: Alcemyr Araújo (Seu Chico) e Jackson Amaral (Veruska), estes são os verdadeiros protagonistas.
     Por outro lado, os atores que assumem os referidos personagens demonstram qualidade e responsabilidade no que fazem e no que sabem fazer com firmeza em cena. Ressaltamos também a importância da atriz Núbia que assume os personagens (Bebel e Taluda), equilibrando de certa forma o ritmo e o frenesi deixado por estes dois últimos atores.
    

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