No início do século XXI, o movimento
organizado de teatro no Amapá deu grande salto, tendo em vista a enxurrada de
grupos e coletivos que passaram a surgir naquele período. Movimento que traz
novos pensamentos e novos encaminhamentos para o teatro do Amapá, como novas
ideias, a partir de seus novos agrupamentos, que ao longo do novo século e
dessas últimas décadas continuam a florescer. Entre eles, posso citar alguns:
como fonte de aviso dessa nova geração, já no finalzinho de 1996, surge o Grupo
Urucum, liderado pelo artista plástico Josaphat, Nonato Reis e José Ribas; em
2005, Cia Supernova, com apoio do SESC/AP, tendo à frente a diretora de Zeníude
Pereira; ainda em 2005, foi a vez da Cia
Cangapé, liderada por Washington Silva e Alice Araújo; em 2009, também surge
sob coordenação de Washington Silva e Alice Araújo, o Coletivo de Artistas,
Produtores e Técnicos do Teatro do Estado do Amapá – CAPPTA; em 2011, surge a Cia. Tucujus de Teatro, sob
organização de Jhou Santos; em 2013, é a vez da Cia Trecos In Mundos,
coordenada por Sandro Brito; depois vem a Cia. Oi Nóiz Akí, que também surgiu
nesse período, liderada por Cláudio Silva. Além dessas entidades
representativas do teatro do Amapá, surgiram ainda: Casa Fora do Eixo, 2006;
Macaco Seco, sob coordenação de Cláudio Silva; Grupo Imagem & Cia, tendo à
frente Cricilma Ferreira e Débora Bararuá, em 2007; em 2009, é fundado o
Coletivo Psicodélico, com Mapige Gemaque; e em 2015, a Casa Circo, sob
coordenação de Ana Caroline e Jones Barsou, e ainda a fundação da Federação de
Dança do Amapá – FADA, criada por Myrla Barreto.
Em função disso, muitos outros grupos,
associações e organizações relativas às artes cênicas, foram surgindo no Amapá,
e que estão em atividade nos dias de hoje, como exemplo, temos: Trupe do Pato,
sob direção de Pato Canar; Grupo Teatração, de Paulo Padovani; Grupo Baluarte,
sob tutela de Naldo Martins; Grupo Santiartes, coordenado por Alan Douglas; Cia
Supernova, liderada por Marina Beckman; Oi Nóiz Aki, que tem como diretor,
Claudio Silva; Grupo Eureca, de Joca Monteiro; Eta Nós, de Aldenir Rodrigues;
Cia Cangapé, sob coordenação de Mauro Santos; Grupo Teatral Hemisfério, tendo à
frente, Wenner George; Amigos da Cultura, de Wendel Guimarães; Grupo Marabaixo,
de Max de Morais; Grupo Os Paspalhões, também de Max Morais; Grupo Calcoarte,
dirigido por Paulo; Grupo Arte Luz, de Ângelo Botelho; Cia Turma do Nescau,
dirigido por Fábio Nescau; Cia Que Maravilha, de Almeida Canuto; Grupo Zimba,
liderado por Suane Brazão; Grupo Gera, do fotógrafo Paulo Gil; Grupo
Desclassificáveis, do diretor Paulo Alfaia; Grupo Semente Nova, de Naldo
Macedo; Casa Cena, de Junior Bolha; Grupo Teatro Arena, do diretor Amadeu
Lobato; Grupo de Teatro Marco Zero, sob direção de Daniel de Rocha; Grupo de
Artes Piracuí, de Solange Simit Tenório; Cia do Riso, de Genário Dunas; Grupo
Língua Solta, de Jean Duarte, Grupo Casa Circo, de Jones Barsou e Ana Caroline,
entre outros.