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terça-feira, 17 de maio de 2022

HONORATO JUNIOR E SEUS QUADRINHOS

 


          Manuel Honorato de Luz Barbosa Júnior é amapaense; filho de Manuel Honorato da Luz Barbosa e Maria Durvalina Pereira Barbosa. É formado em Artes Visuais pela  UNIFAP. Iniciou seu desejo de trabalhar com artes ainda criança, visto que já possuía a capacidade de registrar em desenho tudo o que estava em seu entorno.

     Sua vontade de trabalhar com quadrinhos surgiu no dia em que sua mãe o trouxe ao centro da cidade para andar no comércio e passando defronte a uma banca de revista, se encantou com uma revista em quadrinhos, diz ele: “- Eu achei bonito os traços, as cores, a Mônica, o Cebolinha. Mas o que me influenciou bastante mesmo foi a revista de Conan, que apresentava traços totalmente diferente das demais”.

     Para Honorato, o artista necessita sempre de um produtor ou de alguém que patrocine sua obra. Segundo ele: “- Nós realizamos um projeto, investimos em cima desse projeto, acreditamos em nossos projetos, mas no final temos que ter um patrocínio ou então o projeto pode fracassar, aliás, todos os projetos que eu fiz saiu mesmo foi do meu próprio bolso, então na minha concepção a principal dificuldade é o apoio cultural”.

     A família sempre esteve presente para apoiar o desejo de Honorato em querer desenhar, para isso comprava lápis grafite, lápis de cor, papel e revistas em quadrinhos. Já na escola era o mais conhecido da turma. A professora sempre o chamava para fazer algum desenho no quadro, para abrilhantar sua aula. Nas aulas de artes sempre era convocado pelos colegas para desenhar as tarefas escolares.

     Honorato trabalhou em várias áreas: já foi caixa de supermercado; embalador; vendedor; já trabalhou com vime; como auxiliar de contabilidade e como auxiliar de escritório. O certo é que em todos esses afazeres ele sempre percebeu a presença do desenho. Todo o tempo o desenho e as imagens estavam ali, onde ele passasse.

     Em seu trabalho artístico se volta mais especificamente para temas regionais e gosta de registrar o dia a dia do caboclo da Amazônia. Suas atividades artísticas se voltam para as caricaturas; tiras de jornal; ilustração para livros; charges; desenhos diversos e quadrinhos. Fez várias charges para o “Jornal do Dia”, como também, para “Diário do Amapá”. Relativo aos quadrinhos, um trabalho de destaque foram as imagens criadas para a revista em quadrinhos “Os Cabuçus”, de circulação regional. Assinou as imagens das seguintes revistas: “Os Cabuçus – Edição nº 3; março de 2004”; “Combatendo o Mosquito da Dengue – Secretaria de Saúde do Estado do Amapá”; “Não Deixe a Malária pegar Você – FUNASA” e “APAExonado – APAE – Macapá”. É um artista visual amapaense, muito dedicado no seu labor.

 

 

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