Manuel Honorato de Luz Barbosa Júnior
é amapaense; filho de Manuel Honorato da Luz Barbosa e Maria Durvalina Pereira
Barbosa. É formado em Artes Visuais pela
UNIFAP. Iniciou seu desejo de trabalhar com artes ainda criança, visto
que já possuía a capacidade de registrar em desenho tudo o que estava em seu
entorno.
Sua vontade de trabalhar com quadrinhos
surgiu no dia em que sua mãe o trouxe ao centro da cidade para andar no
comércio e passando defronte a uma banca de revista, se encantou com uma
revista em quadrinhos, diz ele: “- Eu
achei bonito os traços, as cores, a Mônica, o Cebolinha. Mas o que me
influenciou bastante mesmo foi a revista de Conan, que apresentava traços
totalmente diferente das demais”.
Para Honorato, o artista necessita sempre
de um produtor ou de alguém que patrocine sua obra. Segundo ele: “- Nós realizamos um projeto, investimos em
cima desse projeto, acreditamos em nossos projetos, mas no final temos que ter
um patrocínio ou então o projeto pode fracassar, aliás, todos os projetos que
eu fiz saiu mesmo foi do meu próprio bolso, então na minha concepção a
principal dificuldade é o apoio cultural”.
A família sempre esteve presente para
apoiar o desejo de Honorato em querer desenhar, para isso comprava lápis grafite,
lápis de cor, papel e revistas em quadrinhos. Já na escola era o mais conhecido
da turma. A professora sempre o chamava para fazer algum desenho no quadro,
para abrilhantar sua aula. Nas aulas de artes sempre era convocado pelos
colegas para desenhar as tarefas escolares.
Honorato trabalhou em várias áreas: já foi
caixa de supermercado; embalador; vendedor; já trabalhou com vime; como
auxiliar de contabilidade e como auxiliar de escritório. O certo é que em todos
esses afazeres ele sempre percebeu a presença do desenho. Todo o tempo o
desenho e as imagens estavam ali, onde ele passasse.
Em seu trabalho artístico se volta mais
especificamente para temas regionais e gosta de registrar o dia a dia do
caboclo da Amazônia. Suas atividades artísticas se voltam para as caricaturas;
tiras de jornal; ilustração para livros; charges; desenhos diversos e
quadrinhos. Fez várias charges para o “Jornal do Dia”, como também, para
“Diário do Amapá”. Relativo aos quadrinhos, um trabalho de destaque foram as
imagens criadas para a revista em quadrinhos “Os Cabuçus”, de circulação
regional. Assinou as imagens das seguintes revistas: “Os Cabuçus – Edição nº 3;
março de 2004”; “Combatendo o Mosquito da Dengue – Secretaria de Saúde do
Estado do Amapá”; “Não Deixe a Malária pegar Você – FUNASA” e “APAExonado –
APAE – Macapá”. É um artista visual amapaense, muito dedicado no seu labor.
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