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domingo, 21 de março de 2021

CIÊNCIA E PANDEMIA

 

 

      Estamos há um ano da pandemia do coronavírus e infelizmente, por motivo de falta de melhores planejamentos, estratégias e metas que poderiam ser fundamentais para a mais rápida disseminação desse tenebroso vírus, se torna impensável continuarmos nesse mesmo caminho. Ele é invisível e não escolhe classe social nem etnia específica. Todos nós estamos vulneráveis a esse vírus do início do século XXI, que inconsequente, assola, sem precedentes, o mundo contemporâneo.

     Podemos observar, como no caso dessa pandemia que, no início, não foi enfrentada com seriedade, determinação e atitudes objetivas, seguindo-se passos empíricos e desacreditando-se na ciência. Imaginando-a como um simples confronto ou ainda uma guerra de fácil enfrentamento e vitória certa. E o que se percebeu com muito atraso, é que na prática o vírus criou novas estratégias com suas mais diversas variantes, insistindo em determinar a morte de muitos brasileiros; conta que já está se aproximando das 300 mil pessoas.

      Enquanto alguns receitam medicamentos não reconhecidos pelos próprios órgãos públicos de saúde, outros falam de todo tipo de remédio que se encontram, facilmente, nas redes sociais.                                Remédios caseiros é o que não falta para livrar as pessoas do coronavírus, principalmente aqueles que são prescritos para serem tomados antes mesmo da pessoa se infectar ou não, desse avassalador vírus. Agregando a tudo isso, o marasmo e a baixa velocidade em face à vacinação, com cidades parando em função da falta da própria vacina. O resultado de tudo isso é que o Brasil está patinando, encontra-se num tenebroso inverno, semelhante aos automóveis que seguem destino ao Oiapoque, e ficam, desesperadamente, patinando na BR156.

     Mas apesar de tudo, ainda há esperança, não a esperança que ficou na caixa de Pandora, mas sim, uma esperança galgada exclusivamente na ciência. Não há como negar que é a ciência que mais uma vez vai salvar o mundo desse dilúvio invisível, dessa destruição implacável desse vírus global. É só observarmos aqueles países que respeitaram e seguiram os conselhos da ciência, que decidiram, com antecipação, adquiri as vacinas necessárias para imunizar sua população, que seguiram à risca o uso da máscara, o distanciamento social, que entraram imediatamente em lockdown, motivados, principalmente, por seus administradores.

     E a vacina? Como chegou rápida!? Como a ciência conseguiu desenvolvê-la em tão pouco espaço de tempo!? Não...! Não pensem que a vacina foi criada como uma fórmula mágica ou uma varinha de condão, de um dia para a noite, ou como uma forte inspiração dionisíaca e apolínea. Ela é fruto de mais de 30 anos de pesquisa em que a ciência vem estudando profundamente esse vírus. Toda pesquisa requer tempo, trabalho, dedicação, persistência e financiamento. E foi em função disso, o porquê de a ciência ter tido a ousadia de elaborar uma vacina contra a covid-19 num tão curto espaço de tempo.

     Mas ainda há que se perguntar: - e se, atualmente tivéssemos apenas a televisão? E se não fosse a ciência e a tecnologia, com o desenvolvimento da informática e do computador, como estaríamos hoje? É meus amigos! Apesar do lockdown, muita coisa ainda está funcionando, como aulas online, a venda de mercadorias a partir do delivery, várias lojas que se tornaram virtuais. Não fosse a contribuição da ciência, com certeza, o mundo hoje, estaria completamente parado em relação à economia e ao comércio. Esses são dois legados da ciência que teremos que respeitar: a vacina e a informática. E viva a ciência.

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