Estamos há um ano da pandemia do
coronavírus e infelizmente, por motivo de falta de melhores planejamentos,
estratégias e metas que poderiam ser fundamentais para a mais rápida disseminação
desse tenebroso vírus, se torna impensável continuarmos nesse mesmo caminho.
Ele é invisível e não escolhe classe social nem etnia específica. Todos nós
estamos vulneráveis a esse vírus do início do século XXI, que inconsequente,
assola, sem precedentes, o mundo contemporâneo.
Podemos observar, como no caso dessa
pandemia que, no início, não foi enfrentada com seriedade, determinação e
atitudes objetivas, seguindo-se passos empíricos e desacreditando-se na
ciência. Imaginando-a como um simples confronto ou ainda uma guerra de fácil enfrentamento
e vitória certa. E o que se percebeu com muito atraso, é que na prática o vírus
criou novas estratégias com suas mais diversas variantes, insistindo em
determinar a morte de muitos brasileiros; conta que já está se aproximando das
300 mil pessoas.
Enquanto
alguns receitam medicamentos não reconhecidos pelos próprios órgãos públicos de
saúde, outros falam de todo tipo de remédio que se encontram, facilmente, nas
redes sociais.
Remédios caseiros é o que não falta para livrar as pessoas do
coronavírus, principalmente aqueles que são prescritos para serem tomados antes
mesmo da pessoa se infectar ou não, desse avassalador vírus. Agregando a tudo
isso, o marasmo e a baixa velocidade em face à vacinação, com cidades parando
em função da falta da própria vacina. O resultado de tudo isso é que o Brasil está
patinando, encontra-se num tenebroso inverno, semelhante aos automóveis que
seguem destino ao Oiapoque, e ficam, desesperadamente, patinando na BR156.
Mas apesar de tudo, ainda há esperança,
não a esperança que ficou na caixa de Pandora, mas sim, uma esperança galgada
exclusivamente na ciência. Não há como negar que é a ciência que mais uma vez
vai salvar o mundo desse dilúvio invisível, dessa destruição implacável desse
vírus global. É só observarmos aqueles países que respeitaram e seguiram os
conselhos da ciência, que decidiram, com antecipação, adquiri as vacinas
necessárias para imunizar sua população, que seguiram à risca o uso da máscara,
o distanciamento social, que entraram imediatamente em lockdown, motivados,
principalmente, por seus administradores.
E a vacina? Como chegou rápida!? Como a
ciência conseguiu desenvolvê-la em tão pouco espaço de tempo!? Não...! Não
pensem que a vacina foi criada como uma fórmula mágica ou uma varinha de
condão, de um dia para a noite, ou como uma forte inspiração dionisíaca e
apolínea. Ela é fruto de mais de 30 anos de pesquisa em que a ciência vem
estudando profundamente esse vírus. Toda pesquisa requer tempo, trabalho,
dedicação, persistência e financiamento. E foi em função disso, o porquê de a
ciência ter tido a ousadia de elaborar uma vacina contra a covid-19 num tão
curto espaço de tempo.
Mas ainda há que se perguntar: - e se,
atualmente tivéssemos apenas a televisão? E se não fosse a ciência e a
tecnologia, com o desenvolvimento da informática e do computador, como
estaríamos hoje? É meus amigos! Apesar do lockdown, muita coisa ainda está
funcionando, como aulas online, a venda de mercadorias a partir do delivery,
várias lojas que se tornaram virtuais. Não fosse a contribuição da ciência, com
certeza, o mundo hoje, estaria completamente parado em relação à economia e ao
comércio. Esses são dois legados da ciência que teremos que respeitar: a vacina
e a informática. E viva a ciência.
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