Este é o título do mais novo livro de
poesias do meu amigo, poeta e confrade José Pastana, ou como todos conhecem, apenas
poeta Pastana. Ele é uma figura que tem muita dedicação e apreço pelas artes e
pela educação. Em relação às artes, penso que o que mais lhe fascina é a
literatura, e de forma mais acirrada, a poesia. Sim! Porque Pastana é um poeta
de mão cheia, visto que já publicou três livros, sendo este o quarto. Já
participou efetivamente de várias coletâneas, e mais, é um dos únicos poetas
que também já gravou um CD de poesias no Estado do Amapá.
Há mais de vinte anos que conheço esse
ilustre escritor, se não me falha a memória, foi lá pelos idos de 1996, num
festival de poesias que acontecia no Teatro das Bacabeiras. Eu recém-chegado a
Macapá, aproveitei e subi ao palco para recitar algumas poesias matutas. Apesar
de que ainda não nos conhecíamos, foi a ela que pedi a permissão para entrar de
última hora na programação. Prontamente fui atendido e percebi, todavia, a grande
sensibilidade, motivação e dedicação do meu amigo Pastana, primordialmente para
a poesia e literatura.
Agora ele vem com seu “Poemas e um amor”,
e é verdade! Nesta obra, o que mais Pastana enfoca é o amor. Amor pelos filhos
e esposa, amigos, amor pela poesia e literatura, amor pela vida, amor pela
cidade de Macapá. Tudo isso está inserido nesta nova obra do amigo e mecenas da
arte, Pastana. Não é por menos, o que revela Rui do Carmo em seu prefácio,
quando sublinha que: “navegar nas páginas de José Pastana é mergulhar em um
mundo de lirismo amoroso de um coração apaixonado não só por sua amada, mas
pela vida, pela arte de escrever. ”
Nesta
obra, o poeta Pastana expõe ao público várias poesias, poemas e alguns sonetos.
Nesse trecho de “A Moça na Janela”, ele compara a moça à uma flor, e um
abstrato e possível namorado à um simples e frágil e pequenino
animal, quando diz:
Uma
bela moça debruçada à janela
Uma
rosa púrpura perfumada de amor
Que
floresce pujante diante do arrebol
Beijada
todos os dias por um beija-flor.
Não dá para contar os movimentos e
projetos culturais que Pastana tem participado ao longo desses anos. Fundador
do Clube dos Poetas; participou do Conselho de Cultura por vários anos; foi
presidente da Câmara de Letras e Artes, entre outras tantas atividades que tem
participado e contribuído com seu conhecimento para as artes no Amapá. Foi e é
atualmente o Gerente da Biblioteca Pública Elcy Lacerda. À frente desta Biblioteca,
vem apoiando qualquer escritor que queira lançar seu livro. Se você tem o seu,
passa lá e conversa com o Gerente Pastana, que será bem recebido. É de perceber
que, ao longo desses anos, Pastana vem dando ótima contribuição para a arte e a
educação em nosso Estado.
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