Não tenho muita atração pela cidade de São
Paulo. Primeiro por sua grandeza; segundo em função de que pouco tenho
vivenciado aquele lugar e terceiro pela poluição que nos amedronta. Dizem até
que São Paulo é a única cidade do Brasil que vemos o ar que respiramos. De
qualquer forma, no último dia do mês de agosto estive lá... Não para passear,
mas para participar como arguidor da banca de defesa do prof. Rostan Martins.
Em função de sua defesa o preclaro amigo obteria o título de Doutor.
Em 1994 fui professor do Núcleo Pedagógico
Integrado da Universidade Federal do Pará; uma espécie de Escola de Aplicação
daquela universidade. Em 1995, desde que aqui cheguei voando num pequeno avião
da TABA para assumir minha cadeira de professor na Universidade Federal do
Amapá e me tornei espectador assíduo da trajetória do prof. Rostan, que também
iniciou sua carreira de professor universitário naquele ano.
Nessa época, a Unifap possuía apenas dois
mil e oitocentos alunos em seus minguados nove cursos. Tomamos posse para
lecionar no antigo Curso de Educação Artística. Ainda em 1995, tornei-me
Coordenador do referido curso e percebi que com base em sua experiência na área
da arquitetura o prof. Rostan Martins muito tinha a contribuir com os
acadêmicos. Fato que foi acontecendo lentamente em função dos trabalhos que o
prof. Rostan sempre incentivava seus alunos com a criação de vários trabalhos
de esculturas em ferro e alvenaria.
A cada turma que o prof. Rostan lecionava,
seus trabalhos foram tomando corpo e hoje se pode ver atualmente no antigo
ambiente do Curso de Educação Artística um obelisco com a idéia de fonte de
água. Outro trabalho interessante orientado pelo referido professor numa de
suas turmas foi uma placa em formato grande que deveria ter sido colocada na
entrada da instituição, o que, infelizmente não aconteceu.
Os anos foram se passando e o amigo Rostan
sempre me surpreendendo com sua dedicação para com as novas gerações como
também consigo próprio. Diferente de outros colegas, ele decidiu sair do âmbito
geográfico do seu Estado de origem para se capacitar e fazer pós-graduação, o
que se inicialmente se concretizou com a realização do seu mestrado quando
estudou a Rádio Difusora de Macapá e especificamente o programa “Alô! Alô!
Amazônia”.
Com
sua defesa de dourado na PUC-SP conquista mais uma etapa de sua carreira
acadêmica quando logra o título de doutor. Desta vez, seu trabalho versou sobre
o Marabaixo e a mídia em Macapá. “- Trabalho que merece ser publicado por sua
importância para a cultura local”, disse-lhe.
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