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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

53ª EXPOFEIRA DO AMAPÁ

 

 

     Muita movimentação em Macapá nesses dias, com a realização da 53ª Expofeira do Amapá, que teve início na última quinta-feira 29. Este evento já acontece há mais de 70 anos, quando ainda éramos Território Federal, e teve início na década de 1940, no Governo Janary Gentil Nunes. Neste ano de 2024, como é de praxe, muitos artistas de renome nacional estão se apresentando na arena principal. Promete-se que essa versão será muito maior do que a do ano passado. Com certeza, todas as faixas etárias estão de uma forma ou de outra participando deste tradicional e imenso evento.

     Eu mesmo já tive oportunidade de participar duas vezes da comissão de seleção para artistas locais da Expofeira, uma, como membro, e outra, como presidente da comissão. O que é um trabalho muito estressante, principalmente quando se trabalha com artistas das mais diversas áreas. Embora seja uma política cultural, trazer grandes nomes da música, e principalmente da música sertaneja, reconhecidos no Brasil, não há como comparar com a política cultural realizada entre as décadas de 1940 e 1950 pelo governo do Território, quando apenas existia o Cineteatro Territorial. Aliás, até os dias de hoje, nenhuma política cultural, conseguiu superar aquele período.

          Pelo que se prenuncia, o público amapaense, participará efetivamente, visto que, na Expofeira, de tudo há um pouco. Por exemplo, quando meus filhos eram crianças, minha presença, com eles, era constante, principalmente na área dos parques de diversão. Para as crianças aqueles brinquedos, parecem ser o paraíso. É um evento em que o grande público sempre vai querer estar presente, visto que nos motiva ao sentimento de pertencimento daquele grupo, daquela comunidade, daquela população. Portanto, participar ou visitar a expofeira é uma questão antropológica,

     Um grande problema é quando se usa a mídia apenas para divulgar os artistas mais famosos e conhecidos em nível nacional, em detrimento dos artistas do lugar. Por outro lado, espera-se que a classe artística amapaense seja abraçada e também tenha seu lugar de valor, pelo menos, dentro dos seus mais de 40 mil metros de área coberta. Que os artistas das terras Tucujus, tenham a oportunidade de abrilhantar com seus respectivos trabalhos artísticos, na Expofeira de Fazendinha. Nada mais justo do que isto, levando-se em consideração que aqui no Amapá há muitos artistas se dedicando à arte em geral.

     Há 30 anos, quando aportei no Amapá, minha morada sempre foi na zona sul, vale salientar que a estrada de Fazendinha já existia em asfalto, mas ainda era muito estreita e com mão dupla, o que era normal para a época, visto que não havia o transito que temos hoje, levando-se em consideração que não existia condomínios como existe na atualidade. Pois bem, entre 1996 e 1997, houve o início da ampliação dessa estrada, que a transformou em mão dupla com duas bandas de rodagem, o que melhorou efetivamente. Acontece que, há quase trinta anos, nenhum outro benefício foi realizado nesse trecho, que antes era Av. Juscelino Kubitschek e hoje denomina-se Av. de Josmar Chaves Pinto. Ao que parece, já existe o projeto para a triplicação da referida avenida, como se pode observar no trecho de Fazendinha à Santana. É de fundamental importância a triplicação da estrada de Fazendinha, o que vai melhorar demasiadamente o acesso dos veículos a esse grande evento que é a Expofeira.

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