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segunda-feira, 22 de julho de 2024

CIDADE JÓIA DA AMAZÔNIA

 

 

     Cheguei à cidade de Macapá em novembro de 1994 para me submeter a concurso público na Universidade Federal do Amapá. Com a Universidade recém fundada, participei do seu segundo concurso público para professor do magistério superior. Era uma cidade horizontal, com faixa de trezentos mil habitantes e com a maioria de suas casas de madeira. Condições que chamaram extremamente minha atenção.    

     Cidade muito pacata, com poucos sinais de trânsito, por exemplo, a Rua Hildemar Maia e a Padre Júlio, eram mãos duplas, entre tantas outras. O aeroporto pequenino, mas, aconchegante. Asfalto só nas principais ruas. Imagine que do conjunto da Embrapa ao centro da cidade, um trecho de 8 quilômetros, não havia nenhum sinal de trânsito. A UNIFAP, com apenas 9 cursos de graduação. A Fortaleza de São José ainda abandonada e tomada pelas árvores. De qualquer forma era uma cidade tranquila, e foi esse fator que me fez ficar por aqui.

     Há 30 anos, eu já ouvia dos habitantes do lugar, sobre um passado glorioso da cidade de Macapá, quando as pessoas dormiam com as portas de suas casas, abertas. De tudo havia nesse rincão, principalmente a partir do período em que se transformou em território Federal do Amapá, cidades em ascensão como Amapá, com a presença da Base Aérea e Serra do Navio com a presença da ICOMI, nessa época o Estado do Amapá era um céu na terra, principalmente no que diz respeito às questões financeiras e renda per capta. 

     Em meio a tudo isso, havia um grande marketing de divulgação, pelo povo do lugar, de uma famosa frase que sempre me chamava atenção, Macapá, cidade joia da Amazônia.  E eu ficava, cá com meus botões, imaginando tudo isso, como se fosse verdade verdadeira. Este assunto, no nível das lembranças das pessoas, posso definir que eram memórias de um pretérito perfeito, o qual, em função do correr da história e do desgaste do tempo, havia sido transformado em um tempo imperfeito.

     Não pretendo aqui, defender x ou y, este não é o caso, mas temos que convir que ao longo dos anos, com a compreensão de vários administradores, nossa cidade foi se modificando, se transformando, mudando sua cara, se embelezando, e sua área urbana ressurgindo das cinzas,:restauração da Fortaleza, implementação de praças no entorno da mesma. Reestruturação de rodovias. Aeroporto de última geração. Sinalização da cidade como um todo. Entretanto, tudo isso faz parte de um particípio passado.

     Contudo, é necessário salientar que nesses últimos quatro anos, em função de um trabalho efetivo da administração municipal, sem sombra de dúvidas, a área urbana de Macapá, vem se ressignificando completamente, no sentido de embelezamento da cidade como um todo. Isso está claro com as ações da prefeitura municipal, que vem modificando áreas antes abandonadas, em praças e logradouros públicos, os quais, o povo toma para si, como pertencimento e cidadania. Frequentemente superlotados, demonstra uma cidade viva. É hora de retomarmos aquele antigo marketing, que se tornou futuro do presente: MACAPÁ, CIDADE JOIA DA AMAZÔNIA.

 

 

 

 

 

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