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segunda-feira, 15 de abril de 2013

JUVENAL CANTO E O TEATRO NO AMAPÁ


 

     Juvenal Antônio Pimentel Canto pertence a uma família que migrou de Óbidos - PA para as terras tucujus e em muito vem contribuindo para o desenvolvimento da arte e da cultura no Estado do Amapá. Chegou a Macapá com apenas 6 anos de idade. É técnico Administrativo em Estatística.

     O auge de sua participação e contribuição com a arte amapaense se deu na década de 1970 do século XX. Na área da música teve fundamental participação na fundação do “Grupo Pilão”, no qual, foi músico, instrumentista, compositor e cantor. Sua contribuição ao teatro no Amapá também aconteceu no referido período como fundador e integrante ativo do grupo “Teatro de Amadores Telhado” juntamente com Maria Benigna, Odilardo Lima e seu irmão Fernando Canto.

     Apresentou espetáculos nos cinco municípios do ex-território: Macapá, Amapá, Calçoene, Mazagão e Oiapoque. Esse projeto surgiu em função de contrato entre o Grupo Telhado e o MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização. Em entrevista a este colunista, Juvenal Canto afirma que: Fomos a todos os municípios. Na época o governo disponibilizava ônibus para o grupo. Em função do contrato com o MOBRAL, colocávamos o combustível e também arcávamos com outras despesas, visto que éramos pagos para isso.

     Outro projeto realizado pelo “Grupo Telhado” foi “Fortalecimento e Difusão da Cultura Amapaense” que era patrocinado pelo INACEN – Instituto Nacional de Artes Cênicas e que tinha o objetivo de montar peças e apresentá-las nas escolas. Neste caso, havia peças montadas com atores do próprio grupo como também peças montadas com alunos das escolas. Ele dá seu depoimento quando afirma que:Para mim, o mais importante eram os trabalhos que fazíamos nas escolas com a criação coletiva do grupo e a participação dos alunos na montagem de peças nessas escolas.

     Uma das peças mais importantes do “Teatro de Amadores Telhado” foi sem dúvida “A Mulher que casou 18 Vezes”, na qual, Juvenal Canto participou ativamente como ator. Sobre a referida montagem ele nos revela:Foi uma peça que era para registrar que havia teatro aqui; foi uma peça que conquistou grande público para o teatro naquela época”. “Antonio Meu Santo” também foi outra boa montagem. E além da montagem das peças teatrais, realizávamos outras atividades na área da arte visto que no grupo tínhamos músicos, artistas plásticos, animadores culturais entre outros.

     “A Mulher que Casou 18 Vezes” foi uma montagem que se tornou muito famosa, ficando em cartaz durante muito tempo aqui em Macapá como também em outros municípios.

 

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